quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Na trilha de Oscar Wilde

Marcamos a estreia do espetáculo “Do Príncipe Feliz” para Novembro. Temos três meses para preparar-nos, terminar o roteiro, o cenário, os bonecos, ensaiar, etc. Sabemos que a história que já existe dentro de nossos corações vai tornar-se real a partir de começar a apresentá-la. Depois da antiga parceria com Silvia Nery, que acabou em 2004, é minha primeira experiência de um trabalho junto com outra pessoa. Vivian Rau parece ser a companheira ideal, já que é “Mamulengueira”, por tanto, artista popular que nem eu. Para mim está sendo uma oportunidade de aprender dramaturgia, já que estou escrevendo o roteiro, baseado na obra de Oscar Wilde.

A forma como está sendo o processo de criação também é uma novidade, já que é lento e de forma maturada.

No tempo do homem da roça, ruminando que nem boi, vamos nós, devagar, mas, em frente.

Nos finais de semanas continuo apresentando-me nas ruas de Campos do Jordão, aonde vou a improvisar, solto, com meu doido “cavalinho de pau”, fazendo intervenções, na base de rodar o chapéu para os turistas.


Em São José dos Campos, pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo,  realizo uma oficina de Mímica e Improvisação para o Clown, dentro da entidade e também desenvolvo um trabalho no Centro de Convivência dos moradores de rua da cidade, onde sou chamado por eles de “Professor de Música”, já que o que tem funcionado melhor é a batucada, para a qual carrego nos alforjes da minha bicicleta todos os instrumentos de percussão que possuo, além da flauta, a estante de partituras, etc. Com eles estamos também construindo um “Boi Tatá”, que é uma grande cobra de fogo protetora da natureza, baseado numa lenda do folclore brasileiro.

Portão do Centro de Convivência "POP" II, Em São José dos Campos SP