Nascia meu personagem mendigo, fazendo uma paródia sobre
minha profissão de “Artista de Rua”, com a qual, acabo dependendo, em partes, da
vontade alheia para conseguir o meu sustento.
Apesar de eu ser mímico, o figurino, rasgado e colorido, propõe
um personagem palhaço-mendigo. Um Clown dramático, ingênuo e romântico, porém
interativo e engraçado.
“Na Rua” já foi apresentado em dezenas de lugares. Projetos
de Secretarias do Estado da Cultura e Secretarias Municipais, em duas edições
do FESTIVALE, em São José dos Campos, pelo SESC, em Escolas de Ensino
Fundamental e de Ensino Médio, na Virada Cultural Paulista, etc.
Atualmente ele utiliza como cenário um simples poste com
cruzamento de duas ruas (á da “Tristeza” e á da “Alegria”), onde o personagem
se situa para interagir com a plateia, e uma grande mala antiga, onde carrega
os adereços que compõem o “Seu mundo” (Uma sombrinha velha, uma estante com
partituras, um quando de Chaplin e seu personagem “Carlitos”, um banquinho
minúsculo, uma flauta transversal, um globo terrestre inflável, etc.).
Apesar do seu nome, “Na Rua” é um espetáculo intimista e
funciona melhor em pequenas salas de espetáculos ou auditórios que facilitem a
proximidade com o público, já que não possui palavras, só gestos e alguns
efeitos sonoros incorporados a cena.