terça-feira, 17 de novembro de 2015

Arte de Resistência

O teatro de intervenção, a palhaçada espontânea, a música tocada informalmente nas ruas, o grafite, etc.

As pessoas precisam disso. Expressão e comunicação de uma forma solta, sem hora nem local marcados...

Na era da tecnologia, onde o uso constante do celular faz com que o relacionamento com o mundo se torne “virtual”.

Onde o dinheiro virou cartão de débito ou crédito

Onde só se fala em violência e em crise econômica.

Num país onde predomina o preconceito, inclusive com os artistas de rua...

Para nós tornou-se mais difícil ganhar dinheiro, mas sempre rola alguma coisa no chapéu, então, é só fazer mais vezes...


Rodolfo, saxofonista que passou pela cidade de São José dos Campos e encantou todo mundo  no calçadão do centro

Acredito que o trabalho da gente faz sentido. No meu caso, em que tudo se desenvolve no diálogo direto com o público, a minha postura é muito importante, porque acabo sendo exemplo, um “interlocutor”.

Curioso é o que me falou uma amiga sobre como os argentinos são diretos e incisivos. Fez-me lembrar das vezes em que alguém do público me interroga para afirmar para si mesmo que eu não sou brasileiro. Apesar de morar no Brasil há tanto tempo parece que ainda guardo rasgos marcantes da minha terra natal. Com o passar do tempo tenho tentado ser cada vez mais conciliador, procurando com que as pessoas entendam que se trata só de um jogo no qual minha intenção e levar paz e alegria por onde passo...


A utopia, às vezes, pode parecer simples bobeira, mas a gente precisa dela...

Apresentação do Dia das Crianças, no Parque da Cidade, em S.J.C, SP, pelo Departamento de Eventos da Prefeitura local