Diálogo:
- Ensaiou Mestra Ceiça?
- Pensei na história, o que não deixa de ser um “ensaio”...
Ensinamentos de cultura nordestina. Teatro popular, arte do
improviso, no melhor sentido da palavra.
A proposta é “Jogar” com o que há, desde o espaço físico
onde vai ser apresentada a história até às circunstâncias dadas.
Cria-se o que não se possui, o que de certa forma é objeto
de nossa ansiedade e de nossa esperança, o que magicamente permite nos evadir
da dura realidade cotidiana. “É nisso que a arte se parece ao sonho”. (Ernesto
Sábato).
O jogo: “uma atividade sem objetivos conscientes, um
estado de disponibilidade que escapa a toda intenção utilitária, livre e sem
regras (...) um estado de ruptura do ser individual ou social, no qual o único
que não se questiona é a arte”.
(Texto extraído de matéria “O
teatro de rua é teatro popular?”, de André Carreira Universidade do Estado de Fortalecendo
a autoestima: Santa Catarina).
Apresentando tanto em comunidades carentes, como em “casas
do idoso”, em centros culturais, escola, ou em salas de espetáculos, sempre
acaba prevalecendo à linguagem do espontâneo, da interação, do teatro de rua.
A conclusão é que quando a pessoa se sente ouvida e
consegue interagir com as atividades que lhe são apresentadas a sua autoestima
fica fortalecida, o que a ajuda a sentir-se integrada ao grupo social ao qual
pertence. Nisso, tanto à obra quanto o artista passam a ser um meio...
“Uma obra de arte é boa quando nasce da necessidade”.(João Maria Rilke em “Cartas a um jovem poeta”.).
Apresentação Bairro Lagoa Azul II - pela FC Jacareí (19/06)