No último Sábado 14 de Janeiro participei em Caraguatatuba
da primeira MIT (Mostra Independente de Teatro). Evento organizado pela Cia. de
teatro da cidade chamada “Popatapataio” que reuniu grupos do Litoral Norte,
além de outros de cidades do Vale do Paraíba – como é meu caso – o grupo de
circo chamado “A família Burger” da cidade de Campinas e outras pessoas de
cidades do ABC paulista e da cidade de São Paulo.
Linda camiseta do evento |
Eu fui para realizar intervenções no meio da programação,
mas acabei apresentando o espetáculo, já que um grupo da região faltou.
A praça onde tudo acontecia estava meio parada, sendo final
de tarde e o céu ameaçava chuva. O filósofo performático Willian Figueiredo
debatia o seu livro sobre ritual e performance para umas poucas pessoas que
ficavam sentadas em cadeiras de plástico, embaixo de uma tenda montada para as
apresentações.
Fiquei sabendo que minha entrada ia ser logo e que tinha
quase uma hora para “brincar” com o público. Maquiei-me sentado num banco da
praça, abri a roda de cadeiras e -enquanto o público sentava- comecei criar a
partir do movimento das pessoas que passavam pela praça, os carros no trânsito,
etc. que nem quando vou espontaneamente às ruas. Depois voltei para o centro da
apresentação onde desenvolvi a historia que acabou com a “burrinha”. No final contei um
pouco para os presentes sobre quem que eu sou e a trajetória do espetáculo.
Apresentação com a bicicleta "Berlineta" |
Brincando de "burrinha" |
Brincando com os carros |
O mais importante mais uma vez foi à troca com os moradores do lugar, desde os colegas até o público. Sinto a necessidade das pessoas de fazer as coisas de um jeito orgânico, de ter uma boa alimentação, de se relacionar “humanamente”, de criar de forma independente. Compreendo que isso e que é verdadeiramente atuar em “rede” que nem se fala hoje
Na casa da Família "Papatapataio, onde fiquei, não existem paredes... |
Muito legal sua apresentação na MIT, simples, divertida e educativa para crianças e adultos.
ResponderExcluirAdorei!
Quanto a casa da Família Popatapataio, ela é assim mesmo...sem paredes. É para abrigar os amigos e mímicos andarilhos que de vez em quando aparecem por lá.
Um abração!
Valeu!
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