Não nego que ultimamente, para mim, não tem sido nada fácil, já que tenho sobrevivido na maior parte do improviso em Campos do Jordão, me apresentando nas ruas no meio aos carros, aos vendedores de loto, aos mendigos amadores e profissionais, aos cachorros, aos palhaços vendedores de bexiga, ás pessoas mal humoradas, etc. Porém também é verdade que tenho contado com o apoio dos comerciantes e dos donos dos restaurantes que me fazem sentir a vontade, assim como dos garçons e dos músicos que tocam dentro dos estabelecimentos, com os quais muitas vezes acabo interagindo. Sem dúvida, meu maior capital são as pessoas que tem casa ou fazem turismo em Campos do Jordão, já que elas formam o público que me assiste e que me sustenta com suas colaborações espontâneas..
- Meu nome é Carlos Javkin, moro
Olho no olho, é como se as pessoas esperassem uma resposta que não vem – ridículo –
-Parece um cachorro abandonado (alguém diz...)
Cem por cento, o máximo que você pode dar e mais um pouco.
Foi o que aprendi nas oficinas de clown, faz muito tempo, em Buenos Aires. No Brasil eu agregaria:
Quando você viu, já foi...
O senhor do boné parece mímico também... (foto de Mel Braga - São Sebastião SP) |
Momentos mágicos aonde vêm tudo a tona: a técnica da mímica reforçada
com técnica do movimento consciente de Klauss Vianna e seus conceitos sobre
opostos, utilização do espaço, direções, etc. e a técnica de Clown e os
conceitos de impulso, ritmo e contato com o público.
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