terça-feira, 15 de março de 2016

Atividade no "Teatro da Aldeia" em São José dos Campos

Entre a tristeza e a alegria,
Entre o medo e a fé,
Perambula meu sorriso de palhaço...
Vou para as ruas,
Sendo impulsionado por uma louca emoção infantil.
Sou ingênuo,
Fico exposto,
Muitas vezes a deriva.
As crianças pequenas são minhas cúmplices e minhas aliadas,
Nessa aventura do incerto.
“Andarilho do nariz vermelho”,
Tendo como ferramenta simplesmente o meu corpo,
Sobrevivo muitas vezes da vontade alheia,
Recolhendo meus ganhos no chapéu ou na minha caneca,
como faço agora com vocês...

Esses versos, recitados no final de “As Peripécias do Mímico Andarilho” eu os escrevi a pedido de Adriana Barja, que foi quem me orientou nessa nova aventura de reformulação de espetáculo, que culminou com uma apresentação seguida de um Workshop realizado no “Teatro da Aldeia”, onde ela é uma das responsáveis.

Como o tenho feito em várias cidades do Cone Leste Paulista, pela Secretaria do Estado da Cultura, ao longo desses anos, desde 2009, essa atividade de “Formação de Público” atingiu alunos de nível intermediário de teatro.

Foto de Adriana Barja

Legal também foi o debate após o espetáculo onde rolaram perguntas interessantes, como a de uma moça, que quis saber qual era a diferencia de apresentar no Brasil a  de faze-lo na Argentina, a qual respondi que nenhuma, que a real diferença é a de você apresentar para gente pobre ou para gente com um poder adquisitivo maior. Comentei de que no Brasil o povo da periferia é bem parecido, seja no Estado de São Paulo ou no Maranhão, por exemplo.

Minha intenção é que essa atividade seja um pontapé inicial para uma nova etapa na qual pretendo viajar mais, levando meu trabalho para diferentes cidades, me apresentando tanto em lugares fechados de um jeito formal, como na rua, de forma espontânea, como o faço em Campos do Jordão.


Foto de Renato David oliveira

Segundo Adriana, o espetáculo tem potencial para ser apresentado em palco, mas eu pretendo dar umas palinhas dele nas ruas, apresentando-me como “palhaço flautista” e deixando fluir elementos da história junto ao improviso livre com o público.

Mas fotos sobre a atividade:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.824056571034375.1073741840.306038282836209&type=3&uploaded=14


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