“Com você parece que é diferente. Minha mulher não gosta
desse tipo de brincadeira de ficar sendo imitada, mas acabou sentindo-se bem
com a sua presença do lado dela”. “Tem uns caras que encarnam na gente que
chega dar raiva”. “O palhaço é realmente bem bacana e não é para qualquer
um...” Essas, mais ou menos, foram às palavras de elogio de um senhor morador
da cidade de Cruzeiro, de passeio em Campos do Jordão, no último Domingo.
O objetivo sempre tem sido esse mesmo, com ou sem crise,
interagir com as pessoas de um jeito que elas se sintam valorizadas,
independente da idade ou condição social, unir, humanizar.
Não é nada fácil, porque para dar certo, a gente acaba
dependendo de vários fatores, como o são o lugar, as pessoas presentes ao
local, o clima ambiente, etc. e, principalmente o estado de ânimo do palhaço
(rs).
Gosto desse desafio de ter que estar bem para passar uma
energia positiva para as pessoas, tarefa que requer grande força de vontade,
nessa luta pela sobrevivência, de uma forma honesta, sem um fim meramente
lucrativo.
E o ano de 2017 começou com incertezas para tudo mundo. Para
mim teve uma grande novidade, já que consegui realizar uma performance
diferente com meu antigo personagem tangueiro, utilizando parte do cenário do
meu espetáculo “Milongas Sentimentais”, numa esquina de Campos do Jordão, sem
precisar rodar o chapéu, já que as pessoas colocavam espontaneamente dinheiro
na minha caneca de papel. Foi uma felicidade enorme descobrir essa nova
possibilidade para por em prática na próxima temporada de inverno.
Com o fundo do Boulevar Geneve - Em Campos do Jordão, onde "brinco" desde 1994 |
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