Foi no Sábado, 19 de fevereiro, no belo Parque Vicentina Aranha, em São José dos Campos - SP.
Chamado via Fundação Cultural Cassiano
Ricardo para receber ao público que ia assistir uma exibição de Cinema ao ar Livre. Voltando a me
apresentar no meio do povo com a ilusão de que ia ser fácil, começo a
brincadeira simplesmente olhando para as crianças num jogo de odalisca,
utilizando a toalha da maquiagem como se fosse um véu. O que era para ser
engraçado logo se torna monótono. Chegar perto das pessoas para interagir sem a
expressão facial devido ao uso da máscara deixa a gestualidade limitada.
A verdade é que estamos castigados,
voltando aos poucos de um campo de batalha. Se o objetivo é ser espelho, então,
encarno o palhaço em final de pandemia. Não adianta querer apressar o tempo.
Melhor deixar acalmar os ânimos e dissipar as dores e incertezas.
As conversas com as pessoas da
plateia, quebrando o protocolo, me tiram do meu lugar de “artista” para
entender o sentimento coletivo.
De noite, assisto ao espetáculo de uns
colegas e, no debate final, ouço deles apreciações similares à minha sobre a
dificuldade com o uso da máscara, entre outras coisas.
Link Site Parque Vicentina Aranha: /www.pqvicentinaaranha.org.br
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