sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

aproveitando o espírito do carnaval e "tomara que não chova"

Estou me preparando para ir brincar esse fim de semana na noite, nos bares de São José e talvez domingo em Campos. É difícil. Não é o que mais quero - gostaria  mesmo é de estar apresentando "o espetáculo" adaptado à bike - mas devido ao calor que está fazendo durante o dia e até começar a apresentar nas escolas, vai no improviso à noite mesmo. Vou de bike, carregando "Maria Antônia" - a boneca de dançar - e minha burrinha. Além de amplificador de cintura, mp4, maquiagem, etc.
Maria Antônia no seu novo "visu"
Maria Anônia não é muito bonita. Faz uns dez anos quando morava em sampa - no morro do querosene - o meu amigo Afonso Miguel (mestre mamulengueiro) me diz que queria fazer uma boneca esculpida diretamente na espuma, já que a técnica utilizada tradicionalmente é a de prencher uma malha de dança inteira de elanca com pedacinhos de espuma. E não é que eu, andando pela Av. Corifeu A. Marques de Fusca, acabei achando uns blocos de espuma novinhos, que acabavam de ser jogados?. Maria Antônia é feia mesmo!,  Também, não dava para ser de outro jeito, já que, levando Afonso para o  aeroporto de Guarulhos rumo à Europa, acabou de se esculpda  na tesoura, num cantinho do assento traseiro do Fusca, que estava repleto das suas bagagens, num dia de chuva torrencial. Depois ela passou pelas mãos do meu amigo Antônio de Olinda que deu o acabamento da pele e por mim, que acabei acertando tudo na tesoura. O mestre mamulengueiro "Saúba dos bonecos" fez os primeiros "sapatos grudados" que eu renovo de tempos em tempos.


os sapatos grudados

Eu não sou um grande dançarino de forró. Sou simplesmente um "palhaço-mímico" que tem Maria Antônia como mais um elemento para "brincar" na rua.
a boneca na bike, em cima da mesa

O trabalho nos bares é legal quando existe um espaço grande na calçada em que eu possa interagir com os transeuntes ou com os próprios carros que passam, para depois chegar perto das mesas. Ele flui melhor quando consigo brincar -olho no olho - com alguém das mesas que passa a ser meu "interlocutor". Não adianta querer atingir a atenção de todos que estão no bar. É melhor pegar um canto e criar uma certa intimidade com alguns. A boneca serve para eu me deslocar entre as mesas, atingindo mais pessoas, o que é necessário na hora de "rodar" o chapéu.  

  
o amplificador de cintura e o mp4
                             

                                                                                              
               O trabalho nos bares é dificil no começo, porque me coloca na mesma posicão de outras pessoas que oferecem seus produtos (vendedor de flor, de amendoim, etc.). A rua é pública e todos têm o mesmo direito de correr atrás do seu. Ultimamente acabei me assumindo como "mais um trabalhador" e me sinto bem com isso.







dançando com Maria Antônia

 

Um comentário:

  1. Oi Carlos, td bem? Nossa que legal que vc encontrou sua foto no meu blog!!! Eu ri muito lá em Campos com vc e a burrinha.. parou o trânsito e causou geral!!! hahaha Eu tenho mais fotos daquele dia... vou te mandar por email!!!

    Sucesso com o blog e com seu lindo trabalho que faz as pessoas sorrirem :D

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