Olha o Louva Deus de bike! |
Programação do evento |
A Oficina Cultural Altino Bondensan, da Secretaria de
Cultura do Estado SP, me contratou para participar da Primeira Semana do Meio
Ambiente no Parque da Cidade, em
São José dos Campos, realizada pela Secretaria do Meio
Ambiente da Prefeitura local.
A idéia dos organizadores era a de eu ficar intervindo no
meio do público, que nem o faço na rua, só que como meu espetáculo fala de Meio
Ambiente, eu não queria perder a oportunidade de deixar minha mensagem.
Devido ao atraso, tive que me conformar com dez minutos para poder utilizar o palco no meio da programação. No resto, achei melhor esperar para Chico Teixeira começar seu show para eu soltar minha burrinha para “cavalgar” no meio do público. Pedi licença, como sempre o faço com os músicos, e por incrível que pareça a permissão me foi negada, pois o menino tinha medo de eu roubar a atenção dele. Juro que é a primeira vez que isso acontece comigo. A música regional cassa perfeitamente com a “burrinha” que é um personagem da cultura popular.
Devido ao atraso, tive que me conformar com dez minutos para poder utilizar o palco no meio da programação. No resto, achei melhor esperar para Chico Teixeira começar seu show para eu soltar minha burrinha para “cavalgar” no meio do público. Pedi licença, como sempre o faço com os músicos, e por incrível que pareça a permissão me foi negada, pois o menino tinha medo de eu roubar a atenção dele. Juro que é a primeira vez que isso acontece comigo. A música regional cassa perfeitamente com a “burrinha” que é um personagem da cultura popular.
O que era para ser uma festa para valorizar o trato “humano”
e a preservação do meio ambiente para mim não passou de uma mostra de
estrelismo e mesquinharia. Por sorte minha força interior prevaleceu quase na
minha saída do evento, enquanto eu colhia assinaturas dos que tinham me
assistido para comprovar minha apresentação junto aos meus “contratantes”.
Conversando com as pessoas, dei-me conta qual era o tipo de
tratamento que elas esperavam, e, sem titubear, tirei a burrinha da sacola e
brinquei, longe do palco e do estrelismo. Foi maravilhoso, e acabei cativando
crianças pequenas e seus pais, assim como estagiários e professores que
ministravam suas oficinas.
La vem o palhaço de burrinha... (foto de Danilo Morales) |
Fui embora para minha casa, caracterizado de palhaço, carregando a burinha na minha bicicleta “Berlineta” ao som do “Fafarre Cirque” e no caminho fiquei interagindo com os motoristas, as pessoas que esperavam no ponto do ônibus e os transeuntes das calçadas. Peguei o trecho de SP 50 (Estrada Velha de Campos do Jordão) e depois subi o morro que dá ao bairro onde eu moro (Altos da Vila Paiva, S.J.C.). O som circense se misturou ao dos alto-falantes dos carros, entre “Ai se eu te pego” e “Eu quero tchu eu quero tcha”. Continuei mesmo assim, chegando em casa são, salvo e feliz...
Grande Carlos,
ResponderExcluirnosso trabalho diário "de formiguinha" tem sido, cada vez mais, também um trabalho de resistência! Sigamos firmes, lutando contra a mediocridade e a covardia dos que desejam apenas "holofotes desengajados".
Saudações cordelísticas!
"Um sonho que se sonha junto e rea li da de"
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