quarta-feira, 27 de junho de 2012

Preto no Branco


Com a qualidade de “itinerante”, ciclo-ativista e improvisador. Com a intenção de juntar a linguagem do teatro popular de rua junto á música e a literatura.

Preto no branco. Simples, como essa folha escrita, estou me estruturando para encarar o “Mímico Andarilho”.

Comecei dando um trato á bicicleta. Agora vou caprichar no figurino, lembrando os personagens do cinema mudo, além de diminuir a carcaça da burrinha para colocá-la no bagageiro da bicicleta, reforçar os alforjes, etc.

A nova "Neide", por Juliano Maurer e por mim

O Mímico Andarilho inclui uma síntese do espetáculo “Na Rua”, o uso da flauta transversal, que tenho tocado diariamente e é claro a “Burrinha”.

Assumo-me assim como artista popular, improvisador. Vou com a humildade do músico de jazz, que espera o momento certo para solar.

Campos do Jordão, onde me apresento á dezoito anos, é prova de que é possível. Apesar de todas as dificuldades, tenho conseguido encontrar os espaços para minhas performances e compartilhado momentos bem legais de improviso usando como trilha o som dos músicos que se apresentam nos restaurantes e que são anônimos que nem eu na rua. 

Foto de Fernanda Prestes

Não deixo de reconhecer que, depois de tanto tempo, existe o reconhecimento do público de "Campos", que muitas vezes senta no "Baden – Baden" esperando minha aparição, assim como também que eu tenho realmente gostado da forma carinhosa com que tenho me comunicado com as pessoas, independente da idade ou da condição social. 




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