Com a qualidade de “itinerante”, ciclo-ativista e improvisador. Com a intenção de juntar a linguagem do
teatro popular de rua junto á música e a literatura.
Preto no branco. Simples, como essa folha escrita, estou me estruturando para encarar o “Mímico Andarilho”.
Comecei dando um trato á bicicleta. Agora vou caprichar no
figurino, lembrando os personagens do cinema mudo, além de diminuir a carcaça
da burrinha para colocá-la no bagageiro da bicicleta, reforçar os alforjes,
etc.
A nova "Neide", por Juliano Maurer e por mim |
O Mímico Andarilho inclui uma síntese do espetáculo “Na
Rua”, o uso da flauta transversal, que tenho tocado diariamente e é claro a “Burrinha”.
Assumo-me assim como artista popular, improvisador. Vou com
a humildade do músico de jazz, que espera o momento certo para solar.
Campos do Jordão, onde me apresento á dezoito anos, é prova
de que é possível. Apesar de todas as dificuldades, tenho conseguido encontrar
os espaços para minhas performances e compartilhado momentos bem legais de
improviso usando como trilha o som dos músicos que se apresentam nos
restaurantes e que são anônimos que nem eu na rua.
Foto de Fernanda Prestes |
Não deixo de reconhecer que, depois de tanto tempo, existe o reconhecimento do público de "Campos", que muitas vezes senta no "Baden – Baden" esperando minha aparição, assim como também que eu tenho realmente gostado da forma carinhosa com que tenho me comunicado com as pessoas, independente da idade ou da condição social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário