quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Bike Carnavalesca ( Folia de muito trabalho )

 De última hora acabei sabendo que a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, na cidade de São José dos Campos, estava precisando de atividades que ajudassem na realização do “Carnaval nos Bairros”, proposta da nova administração municipal, já que não ia ter o tradicional desfile de carnaval.
Propus fazer a “brincadeira” do palhaço popular, indo para os lugares de bicicleta, carregando a “burrinha” e a boneca de dançar, junto a meu amplificador de cintura que também serve de microfone.

Saindo do bairro de Santana (Zona Norte de SJC)

 No primeiro dia, na Sexta feira, fui na “Vila Tesouro”, onde realizei uma intervenção nas ruas do bairro. No Sábado fui para o populoso “Novo Horizonte”, situado no extremo leste de SJC e a uns vinte km da minha casa. Lá fiz a propaganda da “Matinê Infantil” que ia ser realizada pela primeira vez na Casa de Cultura do bairro. Foi super bacana, porque sai brincando com a bicicleta que nem carro de som, anunciando o evento, fazendo mil palhaçadas com as pessoas que encontrava no caminho, falando no meu microfone de cintura, circulando pela praça, entrando nos comércios, etc. No fim, estacionei a bicicleta na esquina mais movimentada para colocar a burrinha e brincar no trânsito. Foi uma festa. Legal foi que ajudou levar um bom público para matinê, que contou com atividades de recreação para as crianças e os bonecões do grupo de pesquisa de cultura popular “Piracema”, do “Bairrinho”, vizinho ao Novo Horizonte. No Domingo de carnaval realizei uma “Caravana Carnavalesca” de bicicleta, que começou por volta das 11 da manhã, quando me maquiei para brincar no belíssimo parque Vicentina Aranha junto a dezenas de crianças que curtiam a matinê organizada pelo pessoal do parque. Depois, caracterizado de palhaço, fui para o Parque Santos Dumont, brincando com as pessoas que encontrava no caminho ao som do jazz que saia do meu amplificador. A Caravana culminou no bairro Jardim Morumbi, no extremo sul da cidade, onde repeti a atividade feita no Novo Horizonte.
Foram mais de 80 km percorridos de bicicleta e a alegria do dever cumprido.
Ainda sobrou energia para me apresentar na serra, para os turistas, na cidade de Campos do Jordão, na Segunda e na Terça Feira de Carnaval. (Deus existe...)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A Brincadeira espontânea nas ruas de São José dos Campos Foi do jeito que eu imagino tem que ser...


Cheguei de bicicleta sob o sol forte do verão, carregando a boneca, a burrinha, o som, o figurino, a maquiagem, etc. e parei debaixo de um toldo, na esquina de frente ao bar “Coronel”, em São José dos Campos. A loja da calçada onde estacionei estava fechada já que era Sábado de tarde, havendo inclusive uma corrente esticada como proteção. Fiquei desse lado da corrente, olhando para o bar. Comecei a me trocar. Mudei de camiseta, deixei o capacete pendurado ao guidão da bicicleta e coloquei o chapéu de palhaço. Maquiei-me ai mesmo sob o olhar dás pessoas do outro lado da rua que me observavam enquanto bebiam. Amarrei meu amplificador de cintura e coloquei um jazz no meu MP4 como trilha sonora. Atravessei a rua rumo ao bar. Enfiei-me no meio do corredor, entre as mesas e o meio fio da calçada e fiquei fazendo mímica, interagindo com ás pessoas. De vez em quando ia para rua para brincar com os motoristas e depois voltava para o corredor. Isso durou um bom tempo até eu voltar para minha bicicleta e pegar a burrinha para continuar a brincadeira e por último a boneca com a qual dancei ao som de um forró do Jackson do Pandeiro. Deu uma grana razoável no chapéu e pude conversar com as pessoas depois da apresentação, entregar cartões, falar do blog, etc. Fui embora de cara branca, nariz de palhaço e capacete na cabeça ao som do “Russo Jazz Bend”, brincando encima da bicicleta, buzinando para os carros. Cheguei nesse clima num bar novo que fica a um quarteirão do “Coronel”, chamado “Empório São José” e consegui brincar, antes da chuva começar, conseguindo assim mais uns trocados. As pessoas bateram palmas e no fim eu falei: - Eu sei que esse tipo de trabalho não é muito valorizado, mas eu acho que ele é válido porque “humaniza”, e ainda dei um grito de “Viva São José dos Campos!”.
Fui embora com a chuva correndo atrás de mim, fiquei de “Alma Lavada”...


"Um sonho que se sonha junto é realidade"