Carnaval é a data para a gente extravasar a nossa
felicidade, foi um dos comentários que ouvi ao respeito. Outro foi que é uma
festa ridícula que se alastra de geração em geração. Sei lá, eu fico pensando
qual é o sentido do carnaval, enquanto vejo pessoas “vestindo” personagens,
exteriorizando fantasias, se animando a comportar-se de forma diferente ao que
estão habituadas. Isso é realmente bom.
Eu trabalhei no carnaval em Campos do Jordão, como tem sido
nos últimos anos. Aliás, como tem sido quase todos os finais de semana do ano
inteiro, na base de rodar o chapéu para os turistas. Meu público fiel, na maioria formada por
paulistanos, estava lá. Difícil foi encontrar um canto para conseguir interagir
com eles, já que com a “muvuca”, tudo acaba virando lugar de passagem.
Na urgência de ampliar o leque de opções, esse ano vou dar
aulas para á Fundação Cultural Cassiano Ricardo, em São José dos Campos, pela
primeira vez. Além de retomar minhas apresentações para escolas e viajar para
outras cidades, levando meu “Mímico Andarilho”.
O meu maior envolvimento está sendo com Oscar Wilde e sua
ironia quando se trata de temas como a Moral e os bons costumes ou a própria “felicidade”.
Olha só: -Muita gente age bem –respondeu o moleiro para a mulher-, porém muitos
poucos falam bem. O que mostra que falar é mesmo, e de longe, a mais difícil
das duas coisas, além de ser a mais requisitada...
“Políticos” a parte, minha maior vontade é terminar de
montar o espetáculo sobre conto de Oscar Wilde, junto com minha amiga
Vivian Rau, para sair apresentando por ai...
Olha a Cecília de chapéu de Cangaceiro, "montada na burrinha" que fiz para meu filho a 10 anos, no desfile do Pirô Piraquara, nas ruas de São José dos Campos, SP. |
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