quarta-feira, 5 de março de 2014

São tantos carnavais...

Carnaval é a data para a gente extravasar a nossa felicidade, foi um dos comentários que ouvi ao respeito. Outro foi que é uma festa ridícula que se alastra de geração em geração. Sei lá, eu fico pensando qual é o sentido do carnaval, enquanto vejo pessoas “vestindo” personagens, exteriorizando fantasias, se animando a comportar-se de forma diferente ao que estão habituadas. Isso é realmente bom.

Eu trabalhei no carnaval em Campos do Jordão, como tem sido nos últimos anos. Aliás, como tem sido quase todos os finais de semana do ano inteiro, na base de rodar o chapéu para os turistas.  Meu público fiel, na maioria formada por paulistanos, estava lá. Difícil foi encontrar um canto para conseguir interagir com eles, já que com a “muvuca”, tudo acaba virando lugar de passagem. 

Na urgência de ampliar o leque de opções, esse ano vou dar aulas para á Fundação Cultural Cassiano Ricardo, em São José dos Campos, pela primeira vez. Além de retomar minhas apresentações para escolas e viajar para outras cidades, levando meu “Mímico Andarilho”.

O meu maior envolvimento está sendo com Oscar Wilde e sua ironia quando se trata de temas como a Moral e os bons costumes ou a própria “felicidade”. Olha só: -Muita gente age bem –respondeu o moleiro para a mulher-, porém muitos poucos falam bem. O que mostra que falar é mesmo, e de longe, a mais difícil das duas coisas, além de ser a mais requisitada...

“Políticos” a parte, minha maior vontade é terminar de montar o espetáculo sobre conto de Oscar Wilde, junto com minha amiga Vivian Rau, para sair apresentando por ai...

Olha a Cecília de chapéu de Cangaceiro, "montada na burrinha" que fiz para meu filho a 10 anos,
no desfile do Pirô Piraquara, nas ruas de São José dos Campos, SP.



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