terça-feira, 2 de setembro de 2014

"Esperando Godot"

Lendo “Esperando Godot” de Samuel Beckett, me surge a imagem dos personagens do cinema mudo e do meu próprio personagem nas ruas. Um errante, um perdido, alguém que caiu de paraquedas não se sabe bem de onde. O certo é que tenho sobrevivido dessa atividade há tanto tempo e ainda sobrevivo. Só preciso do espaço adequado para a “brincadeira” é de um bom estado de ânimo que tudo se resolve para mim em matéria econômica. Ao menos consigo pagar as minhas contas. Aparentemente as bancas que selecionam espetáculos em diferentes Editais não dão tanto  valor assim a atividade do improvisador de rua, já que tenho tido certa dificuldade em encaixar meus projetos. O conceito que eles mais falam é o de “Excelência Artística”, o que me leva a entender que apesar da contemporaneidade da nossa época, ainda prevalece o lado mais conservador de um formato fechado, com começo, meio e fim. De acordo com amigos eu devia vender o que faço de melhor que é a interação com o público. Assim tenho participado de vários projetos com meu “Mímico Andarilho” e participarei a partir dessa sexta feira dia 05 de Setembro da edição Número 29 do FESTIVALE, Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba, realizado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, na cidade onde moro, São José dos Campos. Minha atividade chamada “Salve o Brincante” consiste em percorrer diferentes bairros da cidade brincando com as pessoas nas ruas enquanto divulgo o festival.

Lá vamos nós...

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