A arte de rua é por sim própria, independente de qualquer meio de comunicação, e é isso o que a torna “Livre”. No meu caso, como imagino que o seja para outros, é uma opção é não uma falta de oportunidade. Acredito na minha arte porque confronta de alguma forma o comportamento social, portanto, questiona. O fato de ter que me esforçar para quebrar o ritmo natural das coisas para conseguir o resultado esperado na rua acaba dando o sentido real ao trabalho. Ou seja, surpreender, tornar o momento mágico... Os ganhos são uma conseqüência natural desse processo.
Fiquei muito feliz com minha participação na Virada Cultural Paulista Regional 2015, dentro do SESC de São José dos Campos, especialmente porque eles me colocaram para “brincar” de forma solta, que nem na rua, o que fez que tudo fluísse de forma espontânea.
Lá estava eu no banner da programação do SESC com a foto do meu amigo Fernando Carvalho. Senti-me realmente valorizado. Das ruas para o SESC, ou para a programação de qualquer ente institucional e de volta para as ruas. Isso é o que eu quero.
Foto de Sérgio Seabra |
A propósito, com minha amiga Vivian Rau e o nosso “Mamulengo Andarilho”, realizaremos duas apresentações do espetáculo “O Príncipe Feliz” na casa de Cultura Flávio Craveiro da FCCR na nossa cidade, São José dos Campos, nas próximas duas sextas feiras, 12 e 19 de Junho, para o público adulto que estuda em colégios supletivos do bairro. Vai ser numa sala de espetáculos que tem lá, na qual eu sempre tive vontade de me apresentar. Vamos aproveitar a oportunidade para filmar a história para anexar ao material dos editais do FESTIVALE e do Litoral Em Cena...
Foto de Edimara Soares Gonçalves |
Vamos em direção a luz que nem andorinhas...
Gostei muito do seu posicionamento frente a nossa arte!!!
ResponderExcluirGrande abraço!
Obrigado, mestre. O espaço é infinito, diria Klauss Vianna. Obrigado a Neide Neves também. Abraço!
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