quinta-feira, 25 de abril de 2013

Rumo ao Rio de Janeiro...

Estou indo para a cidade de Rio de Janeiro para realizar um trabalho para a Fundação Oswaldo Cruz e aproveitar a ocasião para sair “brincar” nas ruas de forma espontânea que nem o faço em Campos do Jordão.


Memória, fundamental para o crescimento das pessoas. Antigamente, no começo dos anos 1900, as coisas eram feitas para durar, matéria prima resistente ao tempo... Relíquias, objetos de colecionador... Hoje só ficam as lembranças de um tempo “Romântico”...

Num quarto de pensão, num quarto de cortiço de algum prédio velho, que outrora foi uma mansão, com certeza mora algum artista boêmio, sobrevivendo da vocação...

Gente vinda de vários dos lugares do Brasil para cidade grande para mostrar seu talento.



Memória, para dentro, para o fundo. Introspecção...

Machuca Bandoneon, meu coração,
Tua rouca maldição malandra.
Tua lágrima de Rum me leva até o fundo,
Baixo fundo, onde o barro se revela...

 Trecho de “La última Curda” (O último Porre)
 Tango De autoria de Cátulo Castillo

Indo para o Bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, palhacinho de meia idade, lembro-me de alguma coisa que li de Lima Barreto e das letras das músicas de Pixinguinha, do choro que tanto gosto e dos LP de Cartola. “A sorrir. Eu pretendo levar a vida, pois chorando eu vi a mocidade perdida”...


2 comentários:

  1. A FioCruz é sensacional... aliás, o RJ continua lindo...!

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    1. Professor Paulo Barja: Juro que me lembrei de você. Publicarei fotos no face...

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